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Conviver sem algoritmo

  • cirandarte
  • 24 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura


Em março de 2020 tivemos que ficar em nossas casas e nos afastamos da família, dos amigos e dos colegas de trabalho. Tivemos medo, perdemos entes queridos, perdemos renda, perdemos a rotina e a projeção do futuro.

De lá pra cá passaram-se quase 2 anos ou 24 meses ou 700 dias aproximadamente. Neste período crianças nasceram, aprenderam a andar, aprenderam a falar e a infância floresceu independente das ações realizadas para a contenção de um vírus.


Neste período também utilizamos a internet e as redes sociais como refúgio, afinal ali todo mundo poderia se encontrar, fomos bombardeados com muitas receitas e soluções para os nossos problemas e nos distraímos dos nossos instintos de cuidado e zelo com a infância.


Agora é preciso retomar, ainda com cuidados, mas precisamos estar próximo de nossos semelhantes, conversar com famílias que tem filhos de idade próxima aos seus, ver seu filho brincado livremente (sem intervir o tempo todo) com outras crianças, fazer caminhos a pé, habitar os parques ao ar livre e caminhar com o bichinho de estimação pelo bairro.


A escola, neste contexto, tem o papel de rede, pois conecta as famílias e aproxima as pessoas por seus interesses, afinidades e sem algoritmos.


Estar com pessoas nos aproxima dos extintos de cuidado e zela com nossos semelhantes.

Conheça quem são os colegas da escola, combinem um picnic no parque com a turma, divida carona, tenha companhia na caminhada, convidem um colega para brincar em casa, conversem sobre desafios e conquistas, saiba o nome dos seus vizinhos e conecte-se com a natureza.


As sutilezas e delicadezas do nosso cotidiano podem ser o caminho para o nosso bem estar e novas perspectivas de uma futuro, afinal quem acompanha o desenvolvimento de uma criança sabe que o futuro acontece todos os dias.




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